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“Nosferatu
- Uma Sinfonia do Horror”
(Nosferatu, eine Symphonie des Grauens),
de F.W. Murnau
(1922)

Eixo
Temático
A
sociabilidade burguesa possui uma dimensão regressiva que
se expressa através da presença e irrupção
de formas arcaicas e do passado na temporalidade presente. A literatura
(e o cinema) fantástico conseguem expressar isto através
do mito do morto-vivo. É um traço ontológico
da modernização capitalista preservar, sob novas
formas sociais, dimensões estranhadas de épocas
históricas pretéritas. O capital se apropia delas
para articular novas formas de reprodução sócio-metabólica.
O retorno do passado, ou do reprimido, é um nexo sócio-reprodutivo
do capital. É através destas articulações
espaço-temporais que o sistema social se reproduz e busca
sua legitimação psicossocial. Se nas épocas
pré-capitalistas, o passado e a tradição
eram apropriados como dimensões compositivas do tempo presente,
elos de identidade cultural que contribuiam para dar um sentido
à vida social, hoje, sob o modo de sociabilidade capitalista,
passado e tradição aparecem como nexos estranhados,
verdadeiras sobrevivências do estranhamento, quase-fetiches
que ameaçam o tempo presente e a modernidade burguesa.
Entretanto, tal ameaça "externa", possui uma
função social sócio-reprodutiva, contribuindo
para legitimar o avanço da modernização do
capital. A presença do atraso se dá não apenas
no plano temporal, mas no plano sócio-espacial, com o cerco
(e ameaça) da civilização moderna do capital,
pelos espaços periféricos, atrasados e subdesenvolvidos,
sedimentos da tradição e da suposta "escuridão
cultural".
Temas-chave:
barbárie e civilização; capitalismo e tempo
social; tradição e modernização capitalista;
racionalidade e irracionalidade social.
Filmes
relacionados: Drácula-Principe das Trevas, de F.W.
Murnau.
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Nosferatu
é um filme clássico do expressionismo alemão. Produzido
em 1922, suas imagens de horror ainda conseguem nos surpreender. Foi
baseado em Drácula, de Bram Stoker (1897). O diretor
F. W. Murnau não conseguindo os direitos autorais com a viúva
de Stoker, acabou produzindo uma versão independente, cuja narrativa
preserva o enredo original de Stoker (uma das versões de Nosferatu
apresenta o nome de cada personagem com seu equivalente no romance de
Stoker).
Ao invés de Conde Drácula, Nosferatu é Conde Orlok,
uma das mais fiéis representações filmicas do vampiro.
Alto, esguio, esquálido, com orelhas, nariz e dentes pontiagudos,
Murnau consegue representar com sucesso a figura do personagem macabro
de Stoker. Na verdade, o horror se transfigura em Nosferatu. É
a própria representação (e expressão imagética)
do Mal e do estranhamento sugerido pela figura mítica do vampiro.
O conteúdo do Mal se exprime com vigor na forma
de apresentação do personagem. De fato, nunca o cinema
de horror conseguiu expressar com tanta fidelidade a dimensão
macabra da lenda do vampiro como em Nosferatu, de F.W. Murnau.

O Conde Orlock, é, em si, uma figura estranha e aterrorizante.
Como salientamos acima, sua imagem expressa o próprio conteúdo
do seu ser maligno. Não existe em Nosferatu a dissimulação/ocultação
da natureza maligna do vampiro. O horror se expressa em-si e para-si.
O mal está entre nós e assim se apresenta em corpo, espírito
e verdade. De certo modo, o vampiro de Murnau conseguiu ser a síntese
estética do Horror que iria se abater sobre a civilização
do Capital na década seguinte - nos anos de 1930 ocorreria a
a ascensão do nazi-fascismo na Alemanha, pre-anunciando o horror
da II Guerra Mundial. É o que Arendt considerou a “banalização
do Mal”. Nosferatu poderia ser considerado a própria expressão
da “banalização do Mal”. Como Mr. Hyde, o
personagem de Robert Louis Stevenson em O Médico e o Monstro
(de 1886), Nosferatu consegue ser a expressão em imagem da essência
do Mal. Como diz a abertura do filme, “Nosferatu é a palavra
que se parece com o som do pássaro da morte da meia-noite”.
Nosferatu vive nas sombras e na escuridão. É um ser noturno,
de um mundo das trevas, perdido no passado de uma terra distante (a
Transilvânia). A própria narrativa de Nosferatu destaca
que o vampiro é uma criatura da noite. “Os fantasmas da
noite parecem reviver das sombras do castelo” – diz o narrador
de Nosferatu. É na escuridão que está o horror
do vampiro. É interessante que a lenda do vampiro se difunde
nos primórdios da sociedade tecnológica, da II Revolução
Industrial, onde a invenção da eletricidade – ou
da lâmpada elétrica, em 1879 - deu o “golpe de misericórdia”
nos poderes da noite e da escuridão (embora, é claro,
segundo a lenda, apenas a luz do sol pudesse matar o vampiro).
O filósofo alemão Walter Benjamim registrava com maestria
em seus textos o êxtase das pessoas diante das invenções
da Modernidade. Por exemplo: os moradores da Paris do século
XIX deslumbravam-se com a iluminação noturna de lampiões
a gás, que ofuscava a luz das estrelas. Com a invenção
da lâmpada incandescente, em 1878, por Thomas Edison, a luz dos
lampiões a gás passou aos poucos a ser substituída
por pequenas redes elétricas de iluminação, limitadas,
é claro, aos centros urbanos. Com o avanço da lâmpada
incandescente, a noite, com sua escuridão, perdia, mais ainda,
seus encantos naturais. Além disso, a invenção
da lâmpada incandescente inaugura uma nova era: a da utilização
da eletricidade como energia economicamente viável. Antes da
invenção da lâmpada incandescente, as necessidades
de utilização da energia elétrica eram pequenas,
embora houvesse certa aplicação nas comunicações
e na metalurgia. A lâmpada incandescente de Edison era apenas
a ponta de um complexo sistema, integrando tecnologia e aspectos financeiros,
comerciais e políticos. Ele criou uma rede elétrica para
os centros urbanos, na mesma escala que as de gás. A Edison
General Electric foi fundada para explorar as patentes das tecnologias
inventadas e produzir todos os elementos do sistema de energia elétrica,
de dínamos a lâmpadas. Associado aos irmãos Siemens,
instalou a primeira rede de iluminação pública
da Europa. Ela inaugura uma nova era do desenvolvimento capitalista
– a do imperialismo com suas grandes empresas monopolistas que,
com suas maravilhosas invenções modernas, “desencantavam”
o cotidiano de homens e mulheres dos centros urbano-industriais.

Na medida em que o homem pode agora prolongar o dia e até abolir
a noite, o vampiro, que é a criatura da noite, aparece como a
representação alegórica de um passado que nos persegue,
pois se inventamos a eletricidade, e com ela, a lâmpada incandescente,
não conseguimos abolir em definitivo os ciclos da natureza. Na
verdade, embora o capital em seu processo avalassador, tenda a promover
o recuo das barreiras naturais, não consegue abolir a Natureza
em sua dimensão estranhada. Eis o seu limite crucial. O vampiro,
talvez seja, em sua dimensão sócio-estética, a
representação alegórico-fantástica das contradições
sócio-metabólicas do processo civilizatório do
capital. O vampiro seria apenas a alegoria fantástica de uma
Natureza estranhada.
Em
Nosferatu, é, portanto, muito claro o par antitético
luz-escuridão, onde o primeiro significa civilização
e progresso, e o segundo, tradição e barbárie (no
romance de Stoker está presente uma série de referências
às novas invenções da era tecnológica, em
contraste com o horror de uma era das trevas personificado na figura
de Drácula – o que se perde no filme de Murnau). Luz-escuridão
é um par antitético que irá caracterizar a civilização
do capital, principalmente – e literalmente – a partir da
II Revolução Industrial.
Mas
é importante salientar que Drácula, ou Nosferatu, não
pertence a um passado distante, mas sim ao presente estranhado do mundo
burguês. A aparição do vampiro na narrativa fantástica
do século XIX, em sua forma acabada, tal como apropriada pela
ficção especulativa da era do imperialismo (com Bram Stoker),
parece sugerir que Drácula, ou Nosferatu, é uma criatura
da periferia estranhada da civilização do capital (o que
explica o requinte aristocrático do personagem, presente tanto
na obra de Stoker, quanto no filme de Murnau).
Além disso, a passagem para a Modernidade urbano-industrial,
tanto em sua via clássica, com a Revolução Inglesa,
quanto em sua via prussiana, cujo caso alemão é exemplar,
ocorreu através da conciliação do novo
com o arcaico, da classe burguesa emergente com a classe aristocracia.
A nobreza feudal, classe de origem do Conde Drácula, manteve,
de certo modo, seus privilégios nobiliárquicos nas sociedades
burguesas (principalmente nos países capitalistas de via prussiana).
Deste modo, é como se o vampiro expressasse, ou fosse o resultado
maligno, do caráter conciliador do próprio desenvolvimento
capitalista, com as forças do passado (e com os mortos). Marx
(e Comte) já salientaram o caráter contraditório
da Modernização – com a preservação
do Não-Morto – quando disse que cada vez mais
os mortos pesam sobre os vivos.
Entretanto, como já destacamos, Drácula, de Bram
Stoker, é um romance burguês que não deixa de festejar
o Iluminismo, representado pela ciência moderna. Mas, por outro
lado, consegue apreender, de forma alegórica, que, apesar do
avanço da “civilização da luz”, a Belle
Epoque, a escuridão em suas múltiplas formas literais
ou alegóricas, e com ela o medo de fantasmas do passado e da
tradição, ainda se mantém como espaço da
barbárie histórica. É talvez expressão de
um sócio-metabolismo do capital imerso em contradições
suas e do próprio processo civilizatório (além,
é claro, de ser, expressão da própria via contraditória
de desenvolvimento capitalista com suas conciliações “pelo
alto”).

Entre
a publicação de Drácula, de Bram Stoker,
em 1897, e o inicio da I Guerra Mundial, em 1914, que dilacerou - e
sugou o sangue - de milhões e milhões de homens da civilização
européia, transcorreram apenas 18 anos...o tempo de maioridade
da Razão imperialista, a fase superior do capitalismo (e cabe
observar: a I Guerra Mundial, deflagrada em 1914, originou-se –
e se disseminou pelo Ocidente europeu - a partir de sua periferia menos
desenvolvida - assassinato do Principe herdeiro do Imperio Austro-Hungaro
pelo anarquista sérvio Gabriel Princip).
Por
outro lado, o filme de Murnau altera a temporalidade, e a territorialidade,
inscrita no romance clássico original de Stoker. A narrativa
de Nosferatu passa-se em 1938, em Wisborg, cidade da atrasada Alemanha
feudal. Murnau perde, deste modo, um referencial importante do romance
de Stoker, cuja trama ocorre em Londres em fins do século XIX,
imerso na II Revolução Industrial, a revolução
da eletricidade; o pólo mais desenvolvido do mundo do capital.
Em Stoker é como se Drácula prefigurasse a reação
da Tradição e da era das trevas contra a civilização
da luz, a civilização do capital, com suas inovações
tecnológicas baseadas no espírito do Iluminismo. Mas em
Nosferatu, Orlock é um espírito velhaco, pura
representação do Mal, que almeja estabelecer-se em Wisborg,
uma pequena cidade de uma Alemanha atrasada semi-feudal. Dilui-se o
contraste com o Progresso das Luzes, pois na Wisborg semi-feudal não
existe ainda a civilização do capitalismo industrial emergente
(apesar de que, como já salientamos, na Alemanha semi-feudal,
o desenvolvimento capitalista-moderno irá se dar através
da conciliação com a nobreza prussiana). Em Nosferatu,
Orlock se confunde com a Peste, sendo apenas sua representação
fantástica.
Deste
modo, pelo menos em sua dimensão imediata, a construção
narrativa do vampiro de Murnau perde a capacidade de representar a dimensão
crítica do vampiro de Stoker: ser o prenúncio de horror
da civilização do capital, impulsionada pela II Revolução
Industrial e cuja etapa superior é o imperialismo. Na verdade,
o Drácula de Stoker é própria prefiguração
alegórica do imperialismo como fase superior do capitalismo,
sedento de sangue e obrigado a se expandir para se reproduzir enquanto
sistema sócio-metabólico (ora, o próprio Capital
pode ser considerado, a partir da alegoria de Stoker, tal como Drácula,
um Não-Morto).
Mas, na mesma medida, o Nosferatu de Murnau, pode ser considerado a
prefiguração alegórica da via prussiana, ou do
modo de desenvolvimento capitalista que se caracteriza pela conciliação
do arcaico com o moderno (o moderno perderia vigor
crítico na narrativa filmica de Murnau em virtude das próprias
condições sócio-históricas da Alemanha semi-feudal).
Ou dizendo melhor, o vampiro de Murnau é o retorno do atrasado
– o Não-Morto, que tanto caracterizaria a modernidade
capitalista, em sua expressão fantástica.
O vampiro de Murnau é uma figura solitária que apenas
almeja ocupar uma velha mansão diante da casa de um jovem casal
de Wisborg para prosseguir na sua ânsia de sangue e vida. Orlock,
fascina-se por Ellen, jovem esposa de Hutter. Ele, um agente imobiliário,
que trabalha para Knock, agente imobiliário oficial da cidade
(e que é servidor fiel do Conde Orlock). Mais tarde, Knock iria
aparecer internado no asilo local, talvez enlouquecido com a perspectiva
da chegado do amo e senhor Conde Orlock.
Conde Orlock é um rico proprietário na Transilvania que
busca expandir suas propriedades para Wisborg. Para isso, contacta (e
o incorpora como agente espiritual), Knock. É curioso que Orlock
utilize símbolos e anagramas em suas cartas com Knock. Possui
talvez uma linguagem própria. É Hutter que viaja até
a Transilvania para vender a Orlock a propriedade em Wisborg. É
convencido por Knock, que afirma: “Você pode ganhar muito
dinheiro”. Provavelmente recém-casado, Hutter busca acumular
fortuna através da atividade de corretagem imobiliária.
Seu personagem é a representação do homem moderno,
ansioso em acumular dinheiro e incrédulo (e caçoador)
diante da Tradição – como iremos ver suas atitudes
diante dos aldeões locais, hospitaleiros mas aterrorizados pelas
criaturas da noite. É por isso que irá encontrar-se com
Orlock na Transilvania, o “país dos ladrões e dos
fantasmas”.

Desde o principio, Ellen tem maus pressentimentos sobre a tarefa de
Hutter. No decorrer de todo o filme ela está imersa em maus pressentimentos,
sonambulismo e transes sob a influência de Orlock. A figura feminina
é mais propicia e sensível às influências
do vampiro Orlock. Ellen representa a guardiã da vida, a mãe-Terra,
por isso é tão assediada pelo vampiro. Por exemplo, logo
no começo do filme, ao ser agraciada por Hutter com um buquê
de flores, observa: “Por que você matou essas flores lindas?”.
Na verdade, para Ellen, a vida é sagrada e deve ser preservada
acima de tudo.
O filme Nosferatu, além do par antitético luz-escuridão,
possui outra par antitético: vida-morte. É na estalagem
próximo do castelo de Orlock que Hutter encontra o livro que
irá carregar até Wisborg. Apesar de ser incrédulo
e caçoar das superstições dos aldeões, Hutter
irá se apegar a esse livro (o que demonstra que o destemor de
Hutter apenas oculta um sentimento ambíguo diante do desconhecido)
. O livro chama-se “Os Vampiros - Terríveis Fantasmas –
Magia e os 7 Sinais da Morte”. Os aldeões temem a noite,
pois ela representa o desconhecido, e diante do terror de Orlock, a
morte. Ao pedir aos cocheiros que o levem até o Conde Orlock,
logo após o pôr do sol, Hutter recebe logo a resposta deles:“Pode
nos pagar qualquer coisa. Não prosseguiremos de jeito nenhum”.
Uma atitude que se contrasta com a disposição de Hutter
de ir até a Transilvania na perspectiva de ganhar muito dinheiro.
Orlock é bastante cortes com Hutter, apesar de sua figura estranha.
O vampiro possui gestos aristocráticos. Vive solitário
em seu velho Castelo na Transilvânia. Nosferatu não tem
criados. Apenas exerce uma influência sinistra sobre as forças
naturais, de animais a homens e mulheres, transformados em seus servos
fiéis (é o caso de Knock e de Ellen, que não é
propriamnete sua serva fiel, mas apenas está pressentindo seus
desejos de possui-la). É Orlock que carrega seus caixões
cheios de terra natal e ratos. Os caixões servem para preservar
seus poderes.
Apesar
de seus poderes malignos (e sobrenaturais), Orlock é uma criatura
limitada pela própria Natureza que ele parece comandar a seu
dispor. O vampiro é escravo da Natureza, apesar de ir além
dela. Não consegue viver à luz do dia e só consegue
dormir e repousar em caixões com sua terra natal. Por isso, se
quiser expandir sua área de influência precisa de um território
onde possa instalar seus caixões de terra.
Para chegar até Wisborg, Orlock precisa carregar seus caixões
através do mar. Utiliza um navio mercante. Ele alucina e extermina,
aos poucos, toda a tripulação. Sem utilizar uma arma,
Orlock domina os marinheiros pelo terror. As autoridades de Wisburg
acreditam que foi a peste que dizimou a tripulação do
navio-fantasma. Após a chegada do navio (e de Orlock, que se
estabelece numa velha mansão em frente da casa de Hutter e Ellen),
a cidade é declarada possuída pela peste. O medo domina
a todos: “A peste está escondida em todos os cantos da
cidade”. Mas, a verdadeira peste, que todos desconhecem, é
a chegada de Orlock. Com Orlock vieram, é claro, os ratos, transmissores
da peste. Mas o poder oculto que os conduz é Nosferatu. Inclusive,
a multidão de Wiborg culpa Knock pela chegada da peste na cidade:
“A peste foi trazida por uma vítima – Knock”.
O alucinado servidor de Nosferatu consegue fugir, mas é perseguido
pela multidão.
Em Nosferatu de Murnau, o personagem que representa o poder
da Ciência é o Prof. Bullwer, que aparece explicando para
seus alunos os mistérios da natureza. Fala dos pólipos
com tentáculos “quase sem corpo” e das plantas carnívoras.
É como se Nosferatu fosse mais um mistério da natureza,
com sua sede por sangue e vida. Pressentindo que seria atacada pelo
vampiro, Ellen implora a Hutter que chame o Prof. Bullwer, cientista
capaz de encontrar uma solução para os mistérios
e encantos de Nosferatu. Mas, naquela noite, em sua primeira investida
contra Ellen, Nosferatu chega tarde: ouve o galo da manhã e é
atingido pelos primeiros raios do sol. Em sua cela, Knock lamenta: “O
mestre está morto”. Após o desaparecimento de Nosferatu,
a mortandade em Wiborg acabou. O que demonstra que a verdadeira peste
que atingiu a cidade alemã tinha um nome – Nosferatu.
Giovanni Alves (2004)
Obs:
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de F.W. Murnau (1923), Clique
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